Se você assiste aos intervalos comerciais na TV, já deve ter ouvido a frase “Este medicamento é contra-indicado em casos de suspeita de dengue”. Mas qual é a lógica por trás da proibição destes remédios para quem está nessa situação?
É ISSO QUE VOCÊ IRÁ APRENDER AQUI.
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Já que a ciência ainda não encontrou uma cura ou tratamento específico para a dengue, são receitados medicamentos para aliviar sintomas comuns da doença, como dor e febre. Só que alguns remédios podem ser perigosos para o nosso corpo neste momento.1
Um dos motivos é que a diminuição no número de plaquetas na nossa corrente sanguínea pode acontecer durante o período de infecção da dengue. Esta situação, por sua vez, facilita quadros de hemorragia interna, e certos fármacos possuem princípios ativos que podem piorar esta situação.2
Um dos motivos é que a diminuição no número de plaquetas na nossa corrente sanguínea pode acontecer durante o período de infecção da dengue. Esta situação, por sua vez, facilita quadros de hemorragia interna, e certos fármacos possuem princípios ativos que podem piorar esta situação.2
O uso de anticoagulantes ou medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS) pode ser nocivo para quem esteja com sintomas da dengue, já que estes remédios podem acelerar o processo de evolução da doença para um quadro de dengue hemorrágica.3,4
Da mesma forma, o uso de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), como são os medicamentos que contêm ibuprofeno ou diclofenaco também podem irritar o estômago e causar uma hemorragia no sistema digestório, o que pode ser um fator de risco para a sua saúde.5
Portanto, a recomendação geral é que você não tome remédios ou chás por conta própria e procure uma ajuda médica ou farmacêutica em casos de suspeita de dengue, já que mesmo componentes autorizados para o alívio dos sintomas da doença, como a dipirona e o paracetamol, podem apresentar contra-indicações a algumas pessoas por outros motivos.6
E claro, não deixe de descansar e se hidratar bastante para que o seu corpo trabalhe por você na luta contra este mal!
Revisão clínica em junho/2023 por Flavia Zanquettim Teixeira - CRF-SP 27231.